Francisco Sá de Miranda
Francisco Sá de Miranda nasceu em 28 de Agosto de 1481 na cidade de Coimbra. Filho de Gonçalo Mendes de Sá e de Inês de Melo. Formou-se em Direito, na Universidade de Lisboa e frequentou os serões da corte e torneios poéticos.
Por volta de 1521 iniciou uma viagem por Itália, pelas cidades de Milão, Veneza e Roma, tendo aí vivido cerca de cinco anos, tomando contacto com o meio literário renascentista. Antes de sua viagem à Itália, já colaborava no Cancioneiro Geral, de Garcia Resende.
Quando regressou a Portugal, em 1527, depois de um convívio com escritores e artistas italianos trouxe, fruto dessa viagem, uma nova estética literária, introduzindo o soneto, a canção, a sextina, as composições em tercetos e em oitavas e os versos de dez sílabas.
Além de composições poéticas, escreveu a tragédia Cleópatra, as comédias Estrangeiros e Vilhalpandos, e algumas Cartas em verso, sendo uma delas dirigida ao rei D. João III, de quem era amigo. Introduziu em Portugal do teatro à maneira clássica.
Continuou a manter contactos frequentes com a corte, agora instalada em Coimbra. No entanto, quatro anos mais tarde, retira-se da cidade e recolhe-se na Comenda de Duas Igrejas concedida pelo Estado, onde passará a viver com os bens resultantes da herança paterna.
Casou em 1530 com D. Briolanja de Azevedo e em Duas Igrejas vive cerca de 20 anos, durante os quais contacta com fidalgos e amigos escritores, que marcaram profundamente a sua criação literária.
Mais tarde, em 1552, com as terras adquiridas no concelho de Amares, constitui a Quinta da Tapada.
Morre em 1558, com cerca de 80 anos, depois de uma vida dedicada às Letras.
Francisco Sá de Miranda nasceu em 28 de Agosto de 1481 na cidade de Coimbra. Filho de Gonçalo Mendes de Sá e de Inês de Melo. Formou-se em Direito, na Universidade de Lisboa e frequentou os serões da corte e torneios poéticos.
Por volta de 1521 iniciou uma viagem por Itália, pelas cidades de Milão, Veneza e Roma, tendo aí vivido cerca de cinco anos, tomando contacto com o meio literário renascentista. Antes de sua viagem à Itália, já colaborava no Cancioneiro Geral, de Garcia Resende.
Quando regressou a Portugal, em 1527, depois de um convívio com escritores e artistas italianos trouxe, fruto dessa viagem, uma nova estética literária, introduzindo o soneto, a canção, a sextina, as composições em tercetos e em oitavas e os versos de dez sílabas.
Além de composições poéticas, escreveu a tragédia Cleópatra, as comédias Estrangeiros e Vilhalpandos, e algumas Cartas em verso, sendo uma delas dirigida ao rei D. João III, de quem era amigo. Introduziu em Portugal do teatro à maneira clássica.
Continuou a manter contactos frequentes com a corte, agora instalada em Coimbra. No entanto, quatro anos mais tarde, retira-se da cidade e recolhe-se na Comenda de Duas Igrejas concedida pelo Estado, onde passará a viver com os bens resultantes da herança paterna.
Casou em 1530 com D. Briolanja de Azevedo e em Duas Igrejas vive cerca de 20 anos, durante os quais contacta com fidalgos e amigos escritores, que marcaram profundamente a sua criação literária.
Mais tarde, em 1552, com as terras adquiridas no concelho de Amares, constitui a Quinta da Tapada.
Morre em 1558, com cerca de 80 anos, depois de uma vida dedicada às Letras.